domingo, 24 de outubro de 2010

Trinta anos de idade

Um marco. Do que eu ainda não tenho certeza, mas não podemos negar que é um marco.
Quando eu tinha quinze anos eu fiz uma lista de tudo que eu queria fazer até os trinta anos. Da lista de 36 ítens, não realizei cinco, mas acredito que três deles ainda dê cabo até o fim do ano. Vai ficar pra fazer até os quarenta: viajar pra outro continente e viver um grande amor...

Fiz uma festa pra comemorar meus trinta anos. Temática. Helloween. rsrsrs
Muito engraçado, os convidados se puxaram nas fantasias. Vou contar pra vocês uma coisa muito secreta: meus amigos são os melhores. Mas não espalhem.
Me fantasiei de Miss Piggy, sempre fui fã dela e fiquei me achando a bonita com meus lindos cílios postiços, meu vestido de paetês, minhas longas luvas e meu boá de penas pink.

Hoje estou moída por causa da festa... eis a diferença entre ter 20 ou 30 anos. Nos vinte, eu ia pra festa quinta, sexta e sábado e no domingo ia até Porto Alegre pra passar a tarde perneando. Nos trinta descanso na sexta, porque estou cansada do trabalho, faço festa sábado, e mal posso andar no domingo. Acho que vou levar uns três dias pra me recuperar cem por cento. É só comigo que acontece isso?

Falando em recuperação, estou saindo de férias e vou aproveitar pra fazer um intensivo nos cuidados com o corpo e a saúde. Eu ganhei de presente de aniversário um tratamento num Spa Urbano e um embelezamento em um salão de beleza! Vou usar nessa semana. Além disso, vou passar alguns dias na praia, com muito relax, comidinhas saudáveis e caminhadas na orla... se o vento não me carregar. Sabe como é a equação: praia no Rio Grande do Sul = vento. Se bem que, pensando positivo, todo aquele vento com areia faz as vezes de uma esfoliação na pele.

Ah, levei esporro da médica porque engordei.
Mas isso não vai ficar assim...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

É tudo tão fácil na teoria

As coisas são muito simples.
Sabemos que ingerir mais calorias do que gastamos faz com que nosso peso aumente. Sendo assim, também sabemos que se ingerirmos menos calorias do que gastamos, emagreceremos. Sabemos que para diminuir o número de calorias ingeridas devemos estar atentos ao açúcar escondido nos alimentos. Devemos controlar os carboidratos, diminuir as gorduras. Para manter a saúde e para que ficarmos saciados, devemos comer verduras e legumes. Devemos comer frutas, elas tem vitaminas. Devemos comer fibras. Devemos beber muita água.
Para aumentar o gasto calórico, devemos nos exercitar. Ajuda se dispensarmos pequenos cuidados com nosso corpo, como passar um hidratante todo o dia. Devemos nos olhar no espelho. O corpo todo, de preferêcia.
Quem enfrenta, dia a dia, os problemas com a balança, sabe tudo isso.
Mas somos humanos e nada é tão simples assim para um ser humano. Existem os padrões de comportamento, os vícios, as preguiças... Esta parte, muitas vezes incontrolável, quer continuar fazendo tudo aquilo que a gente já sabe que vai fazer de nossa vida um inferno. Descobrir como controlar o incontrolável talvez seja a chave que precisamos para conseguir o que queremos.
Como fazer isso?

sábado, 2 de outubro de 2010

Dia feio (CUIDADO, post deprê)

Hoje o tempo estava feio e eu me sinto um pouco triste. Venho me sentido assim ultimamente, triste. Às vezes acontece isso comigo, sem motivo algum. Entro numas paranóias de que a vida está errada e que não pode ser só isso. O tédio ainda vai me matar.
Estou aqui, sentada frente à janela, olhando os ônibus que passam e vendo as pessoas saindo do baile, bêbadas, fazendo estardalhaço. Ok, não julgo, já fiz isso. Mas perdeu um pouco a graça. Ando me aborrecendo nas festas. Ando me aborrecendo no trabalho. Ando me aborrecendo.
Hoje comi frango assado no almoço, com a pele. Comi pão e arroz. Tomei Coca-cola. À tarde comi uma torta Gianduia com sorvete de creme e calda quente de chocolate... Qual é o meu problema? Ontem mesmo eu disse que não ia fazer. Assim perco totalmente a credibilidade comigo mesma.
Minha barriga está tão grande que eu não consigo respirar.
AHHHHHHHHHHHHHHHHHH

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A volta dos que não foram

Comi, comi, comi, comi.
Inchei, inchei, inchei, inchei.
Entrei pro meu Guiness pessoal do maior peso alcançado na vida... às portas dos meus trinta anos.
Continuo solteira e criando gatos (se bem que isso não é exatamente um problema na minha vida, apesar de todos me dizerem que é, sim, um problema - e um problema maior eu não reconhecer isso!).
Não estou mais indo à festas, não conheci ninguém novo, não cantei mais, minhas roupas não servem e fiquei doente uma vez, e outra vez, e mais uma vez.
Tá mole ou quer mais?

Isso tudo por causa do aquecimento global, da sociedade capitalista e da diferença entre as classes? Por causa da política monetária nacional, dos juros abusivos, da violência ou da fome no mundo? Nããããão. Só porque não consigo manter a porra da minha boca fechada! E é frustrante!

Lamentações à parte, retornei à reabilitação (aproveitando que é chique ficar em reabilitação) porque NÃO TÁ MORTO QUEM PELEIA!